(Edward Burne-Jones)
Os anjos são espiões
I
Os anjos são espiões
Habitando entre as estrelas...
Ó criatura tão perfeita
Que provoca o ciúme celestial,
Por que não lhes pede um par de asas
E vai morar com eles no céu?
II
Embaixo do pessegueiro em flor
Sob a noite que ascende no horizonte,
O aroma mistura-se ao calor
que sobe da terra.
Consulto as estrelas
para saber quem sou,
E a lua brilha no Oriente.
III
Para consorte o bom amante
Deve seguir duas regras:
Tornar o amor sempre presente
E rodar por toda a terra
Murmurando apenas o nome
Que é a chave de sua alma...
Para quando a morte o chame
Mostrar que é um caminho sem volta
O coração do amante.
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