quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

EDIR PINA DE BARROS: POEMA

(Max Ernst)




Sonhos meus!

Oh! Sonhos meus! Etéreos, inefáveis!
Por que minh’alma invadem, deletérios?
Quais frias brumas prenhes de mistérios,
Se tornam para mim inexploráveis...

Oh! Sonhos meus! Bisonhos, mas afáveis,
Por que me vêm de todos hemisférios?
Não sei andar, viver nos seus impérios,
Nas suas terras mornas, não aráveis...

Sonhos! Não os suporto mais comigo,
Pois não tangíveis são, tal qual a lua,
Se rompem como as bolhas lá da praia...

Quisera ser seu ninho e seu abrigo,
E ser também amiga e amante nua
Nos seus lençóis suaves de cambraia...

7 comentários:

  1. Hilton, n entendi seu comentário no seu blogue.

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  2. Sempre excelentes, as escolhas poéticas, as imagens, as citações, o conceito que subjaz a este blogue encantatório, em que tudo nos cativa e transporta a um recanto de nós mesmos onde nos reencontramos e reconhecemos como num regresso à fonte de que originariamente partimos. Hilton, mais uma vez o felicito, bem como a todos os poetas aqui divulgados, pelo belíssimo trabalho realizado. Um abraço, Ilona

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  3. Prezada Ilona, suas palavras me levam ao sentimento de realização! Muito obrigado! Toda minha graditão!

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  4. Prezada Ana, é simples: devemos estar atentos as nossas revoltas, quando se trata de questões relacionadas a Igreja. Essas revoltas podem nos levar a caminhos distantes...solos áridos...vazios...

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  5. Prezada Ana, o comentário foi no seu blog. Não precisava ter retirado ele. Se a ofendi, peço desculpas.

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  6. Vc n me ofendeu, Hilton. Mas n gostei do comentário em público. Obrigada pela preocupação, n sou adolescente sei pedir ajuda e tenho certeza que vc me ajudaria, abraço

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