IX - Julgamento
Ah Deus, de que crime fui capaz?
Agora me resta o claustro atroz
Onde o amor é tato, olfato e voz,
Lá, eterna, ouvirei teu jamais!
Entreguei meus pulsos a ele, mas
Não me soube decifrar e a sós
Disse-me: “não existe mais o nós
Pois tudo foi erro, não a quero mais!”
E, decretada minha pena,
Nesta cela sem lume estou
À margem duma imagem plena?...
Do que fui, que serei? Do que sou
Há só o motivo de ter pena
Do resto... do resto que ficou...
Mas este é minha paixão do momento: Gregoriano Anapéstico. Gosto!
ResponderExcluirParabéns. Autora ainda vive?
Que beleza estes poetas e poemas que tem apresentado, Hilton. Não tenho tido tempo para a "garimpagem", então sigo você, CD, e alguns outros que fazem isso de forma sempre tão generosa. Obrigada, abraços, Nydia.
ResponderExcluirNydia, ter voce como leitora e poeta em meu espaço literário é sempre uma satisfação.
ResponderExcluirSir Rommel, é a poeta de quem conversamos no MSN. Veja o blog dela no link Sanctissimi Cordis Mariae.
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