segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

CRUZ E SOUSA: POEMA

(Magritte)




SENTIMENTOS CARNAIS

Sentimentos carnais, esses que agitam
Todo o teu ser e o tornam convulsivo...
Sentimentos indômitos que gritam
Na febre intensa de um desejo altivo.

Ânsias mortais, angústias que palpitam,
Vãs dilacerações de um sonho esquivo,
Perdido, errante, pelos céus, que fitam
Do alto, nas almas, o tormento vivo.

Vãs dilacerações de um Sonho estranho,
Errante, como ovelhas de um rebanho,
Na noite de hóstias de astros constelada...

Errante, errante, ao turbilhão dos ventos,
Sentimentos carnais, vãos sentimentos
De chama pelos tempos apagada...

6 comentários:

  1. Hilton bela poesia,
    "Errante, errante...
    Sentimentos carnais, vãos sentimentos"
    Esse trecho em especial é muito tocante, me pergunto por que errante quando esses sentimentos vem de nossa real essência de ser?! E me respondo: Tudo posso mas nem tudo me convém!
    Parabéns poeta!

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  2. Tri bom!

    Sou fã desse preto.

    Um abraço!

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  3. Estimados Léo e Rosangela, fico feliz em começar 2011 com a leitura atenta de vocês. Espero poder proporcionar bons momentos de poesia e arte a todos que visitarem esse espaço. Um grande abraço.

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  4. Hilton como vai? Sempre venho aqui, mas nem sempre comento. Deletou mesmo o outro blogue?

    Desejo a vc aos seus e seus leitores um feliz 2011.

    **************
    Sinto falta das suas postagens nos Sucessão, abraço

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  5. Prezada Ana, que este ano esteja repleto da graça divina em sua vida e de sua família. Abandonei o Lumina. Penso que uma das formas de mostrar a força do cristianismo e do catolicismo seja através da arte e cultura. Desejo força em sua apologética. Em breve faço uma visita ao Sucessão.

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  6. Lastimável saber que este poeta é vítima de preconceitos dos "marginais"

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