Exéquias d’Aurora
De rendas vestalinas, sendilhadas,
Em diáfanos véus auroreais
Caídos brandamente, sepulcrais,
Por sobre as alvas mãos frias, finadas...
Por melífluos matizes outonais,
No contraste co’as sedas, bem bordadas,
Na plenitude destas vãs caladas
Passa todo cortejo cheio d’ais...
No embalo desta marcha langorosa
A passarada flébil e chorosa
Cantava a mais nostálgica balada;
A abóbada celeste no infinito
Abriu-se no céu mais puro e bonito
Levando minha eterna, sempre amada...
De rendas vestalinas, sendilhadas,
Em diáfanos véus auroreais
Caídos brandamente, sepulcrais,
Por sobre as alvas mãos frias, finadas...
Por melífluos matizes outonais,
No contraste co’as sedas, bem bordadas,
Na plenitude destas vãs caladas
Passa todo cortejo cheio d’ais...
No embalo desta marcha langorosa
A passarada flébil e chorosa
Cantava a mais nostálgica balada;
A abóbada celeste no infinito
Abriu-se no céu mais puro e bonito
Levando minha eterna, sempre amada...
um toque pesado de simbolista no poema, que o deixou refinado e mui belo mesmo. parabéns, escrita grandiosa.
ResponderExcluirhttp://terza-rima.blogspot.com/
Lindo! Adoro tb o pintor
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