AO PÉ DO TÚMULO
Aos meus
Eis o descanso eterno, o doce abrigo
Das almas tristes e despedaçadas;
Eis o repouso, enfim; e o sono amigo
Já vem cerrar-me as pálpebras cansadas.
Amarguras da terra! eu me desligo
Para sempre de vós... Almas amadas
Que soluças por mim, eu vos bendigo,
Ó almas de minh’alma abençoadas.
Quando eu d’aqui me for, anjos da guarda,
Quando vier a morte que não tarda
Roubar-me a vida para nunca mais...
Em pranto escrevam sobre a minha lousa:
“Longe da mágoa, enfim, no céu repousa
Quem sofreu muito e quem amou demais”.
Que surpresa ler Auta de Souza, amigo! Raro ver uma referência ao seu nome e aos seus poemas.
ResponderExcluirMeu amigo Jefferson, esse é um dos objetivos do Poesia Diversa: divulgar a obra de grandes esquecidos. Uma grande poeta, como a Francisca Clotilde, ambas apresentadas para mim pelo poeta Rommel Werneck. Leia os poemas do Rommel. Um grande poeta também. Um abraço.
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