CÍRCULOImagens a dançar na quente tarde...
Espinhos de mil rosas dissolvidas,
Que são marcas de tantas outras vidas
Atormentando meu rosto covarde...
Antigos sonhos... tudo que é belo arde,
Cintila pelas sombras divididas
E as imagens agora tão perdidas
Buscam um novo rumo, novo alarde!
Ó vertigens lacrimais, circulai...
Ó âmagos azuis dos sonhos meus,
Ó dizei, devaneios, ó chorai!...
As imagens se perdem nos sons seus
E trilham ébrias pelo meu grã ai!
Tudo diz: Amém! Tudo diz: Adeus!
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