terça-feira, 25 de janeiro de 2011

AMBER: POEMA



TORMENTA

em treva... o céu, encerra o céu, esta tormenta
ventos funestos furtam o ar da calma brisa
por que o negrume qual teu olhar me paralisa?
por que esta chuva qual meu pranto em dor se ostenta?

eu temo os raios... temo o claro risco em fogo
desabar do firmamento em pestanejo
são os deuses acusando-me do pejo
de blasfemar o amor perdido em tom jocoso!

hoje não durmo: saio a noite em meio a chuva
ainda que eu perca-me nas águas truculentas
a enterrar em carne as gotas quais agulhas

e depois da tempestade, és tu, loucura!
ao fim das águas, já deixaste a alma sedenta
refém do inferno pluvial que me atormenta!

4 comentários:

  1. Que força tem esta série, Hilton! Belíssimos e inquietantes sonetos. Um livro? Tomara. Abraço!

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  2. Nydia, que bom sua presença aqui. Amber é uma grande poeta, assim como a Edir Pina de Barros, o Rommel Werneck e o Derek Soares Castro, que em breve estará aqui. São representantes do neo-romantismo... Veja os poemas deles. Um grande abraço.

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  3. olá Hilton, agradeço pela seleção de meus poemas, creio eles serem muito singelos para estar ao lado aqui das coisas fortíssimas e belas que leio. nunca lhe enviei uma seleção deles porque só os digito no momento de postar e sou muito fã da caneta para escrever. a vida me ensinou que arquivos virtuais sao muito perigosos, haha. caso queira utilizar meu nome ou o link do terza rima para alguns dos poemas (sinto-me melhor quando linkados) fique a vontade. abraços, e desculpe a ausencia, so regressei das férias agora.

    http://terza-rima.blogspot.com/

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