(Miró)
SEM TÍTULO
I
O silêncio invade
as rotas da indagação.
Existo?
E as flautas do mar recobram o olvido.
II
E eu que amava o sonho dos pássaros,
dizia as vozes imprevisíveis
que dormiam no mar:
"Como posso sonhar,
se a exatidão em que navegam as aves
é maior que a própria vida?"
E as sombras do silêncio repetiam:
"É preciso cantar para invadir o segredo".
***
Manly Beach, Austrália 2010.
O silêncio invade
as rotas da indagação.
Existo?
E as flautas do mar recobram o olvido.
II
E eu que amava o sonho dos pássaros,
dizia as vozes imprevisíveis
que dormiam no mar:
"Como posso sonhar,
se a exatidão em que navegam as aves
é maior que a própria vida?"
E as sombras do silêncio repetiam:
"É preciso cantar para invadir o segredo".
***
Manly Beach, Austrália 2010.
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