(Joan Ponç)
MANHÃ
As barcas ao amanhecer ,
cortando as ondas,
trazem no traço de espumas,
os silêncios do nunca.
Pesa o estremecer do meu vulto
contra essa flauta muda.
O sutil rumor da engrenagem
estala
inaudito infinito.
A cidade passa ao fundo.
Lembrarei essa verdade silente
na tarde,
como uma fenda no sono da vida,
a monstruosa existência dos dias,
que meu vulto abriga.
As barcas e seu silêncio imenso
ao amanhecer.
***
Sydney, Setembro 2010
cortando as ondas,
trazem no traço de espumas,
os silêncios do nunca.
Pesa o estremecer do meu vulto
contra essa flauta muda.
O sutil rumor da engrenagem
estala
inaudito infinito.
A cidade passa ao fundo.
Lembrarei essa verdade silente
na tarde,
como uma fenda no sono da vida,
a monstruosa existência dos dias,
que meu vulto abriga.
As barcas e seu silêncio imenso
ao amanhecer.
***
Sydney, Setembro 2010
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