sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

PATRICE DE MORAES: SONETO


(Zichy Michály)



PECULIARIDADE


O gosto que ela tinha quando o punha

na boca era algo de invejar

as mais experientes no tratar

um phallus que entre os lábios se interpunha.



Beijava-o, sugava-o, mimava-o

de um jeito próprio, especial — amor.

Fazia desse engenho o seu labor

mais prazeroso, e, claro, isso agradava-o



muitíssimo. Mas mais agradecida

ficava ela quando permitida

fruir na boca os jatos de eloqüência



final, distribuindo-os, na sequência,

por toda vastidão de sua vida

entregue à oralidade sem prudência.



Um comentário:

  1. O poema é muito ruim. Não tem erotismo algum, é cheio de clichês etc. E essa mania de escrever "falo" em Literatura, meu Deus... Alguém fala falo, quando pensa em uma cena de sexo??? E menos ainda quando está fazendo sexo? Estamos no século XXI e ainda há "poeta" usando essa palavra. Assim como sua "irmã", "cona"... Vocês precisam ler autores novos...

    Henrique

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