quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

AFFONSO ROMANO SANT'ANNA: POEMA

(Luiza Maciel Nogueira)



Limites do Amor

Condenado estou a te amar
nos meus limites
até que exausta e mais querendo
um amor total, livre das cercas,
te despeça de mim, sofrida,
na direção de outro amor
que pensas ser total e total será
nos seus limites da vida.

O amor não se mede
pela liberdade de se expor nas praças
e bares, em empecilho.
É claro que isto é bom e, às vezes,
sublime.
Mas se ama também de outra forma, incerta,
e este o mistério:

- ilimitado o amor às vezes se limita,
proibido é que o amor às vezes se liberta.

4 comentários:

  1. libertação... uau. toda a idéia do poema é magnifica.

    abraços.

    http://terza-rima.blogspot.com/

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  2. magnífico, fico muito feliz de poder ilustrar essa poesia! a incerteza é parte intrínseca do amor, e por isso o amor é tão belo!

    grata
    beijos

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  3. Poesia escrita e poesia desenhada. Complementaridade perfeita.

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  4. Prezado Paulo, seja bem vindo ao Poesia Diversa! Um abraço.

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