Talvez sejam mesmo as sobras do sentir diário e o sentimento de impotencia diante do "tempo desigual", a matéria prima com que são feitos os poemas. Que poema, Hilton! Muito, muito bom. Abraço.
Amigo Hilton, A sua sensibilidade poética e a capacidade de trabalhar com a palavra me encantam. Ao ler o seu belo e dolorido poema "CHUVA", lembrei-me da viagem de Basho para apreciar a lua durante a VISITA AO SANTUÁRIO DE KASHIMA. Chovia e o companheiro de caminhada Soha escreveu o haicai
como é solitária a lua ao som do gotejar da calha do templo
O seu poema traz essa solidão que promove transformação, até lavando mãos que só aprenderam a viver fechadas. Essa leitura que você faz do tempo, encontrando silêncio, mesmo na "convulsão humana", diz da sua profunda capacidade de sentir o ambiente. O mais encantador é que você nos ajuda a continuar enxergando de onde deixou a provocação. Parabéns, amigo Hilton, aliás, obrigado. Um forte abraço, Cloves Marques
Um poema muito belo, na simultânea simplicidade e complexidade da forma e das ideias. Três gotas, trinta palavras e, nelas, poeticamente sintetizadas, a condição humana e a chuva, numa interacção tranquilizadora, agregadora, purificadora... Belíssimo poema! Um abraço, Ilona
Talvez sejam mesmo as sobras do sentir diário e o sentimento de impotencia diante do "tempo desigual", a matéria prima com que são feitos os poemas. Que poema, Hilton! Muito, muito bom. Abraço.
ResponderExcluirNydia, que leitura atenta! Olhar minimalista que sempre está presente na sua poesia. Esse poema já é antigo, mas um dos meus favoritos. Um abraço.
ResponderExcluirAmigo Hilton,
ResponderExcluirA sua sensibilidade poética e a capacidade de trabalhar com a palavra me encantam. Ao ler o seu belo e dolorido poema "CHUVA", lembrei-me da viagem de Basho para apreciar a lua durante a VISITA AO SANTUÁRIO DE KASHIMA. Chovia e o companheiro de caminhada Soha escreveu o haicai
como é solitária a lua
ao som do gotejar
da calha do templo
O seu poema traz essa solidão que promove transformação, até lavando mãos que só aprenderam a viver fechadas. Essa leitura que você faz do tempo, encontrando silêncio, mesmo na "convulsão humana", diz da sua profunda capacidade de sentir o ambiente. O mais encantador é que você nos ajuda a continuar enxergando de onde deixou a provocação. Parabéns, amigo Hilton, aliás, obrigado.
Um forte abraço,
Cloves Marques
a poesia tem isso de lavar as mãos de quem - belíssimo
ResponderExcluirbeijo
Um poema muito belo, na simultânea simplicidade e complexidade da forma e das ideias. Três gotas, trinta palavras e, nelas, poeticamente sintetizadas, a condição humana e a chuva, numa interacção tranquilizadora, agregadora, purificadora... Belíssimo poema! Um abraço, Ilona
ResponderExcluirEstimada Ilona, que leitura! Obrigado!
ResponderExcluirdescem as chuvas, vêm desde as nuvens, lavar os campos e desenganos...
ResponderExcluirPrezado Joseph, que sua presença seja constante nesse espaço literário! Seja bem vindo! Um abraço!
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