sexta-feira, 26 de novembro de 2010

GABRIEL RÜBINGER: POEMA




Lux Aeterna


A Luz Eterna andante invade os lares,
Quasares brilham no céu flutuante.
Um lampião aceso, e os negros mares,
Trissares de estrelas no quadrante.

Espetáculos ébrios de pulsares,
Aos pares, em silêncio causticante.
Um furacão represo invade os ares,
Vulgares beijos, lume irradiante.

Paro-me em meio a três pilares:
Oculares Três Marias, vagante,
O céu gira em turnos regulares,
Hectares tão longes, tão distante!

Tão vívido de paz busco lugares
Que permeiam o infinito semblante
Das estrelas, mães espetaculares!
Tão vívido, e mais, e mais luares!
O céu é incrustado de brilhante,
E as estrelas são gigantes altares!

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