193
Há no amor algo de divino e demoníaco. Nunca apreendemos o outro, somente nossas considerações afetivas.
194
No sexo, o silêncio do espírito ressoa as contrações da carne.
201
No corpo feminino todo caminho é revés.
203
O essencial: dos sonhos a vida reivindica somente os despojos.
209
No sexo, o pudor é o estigma pelo qual o espírito ainda faz-se pulsar.
168
No coito não se preside o espírito, apenas a natureza.
164
No sexo a carne transfigura o espírito submetendo-o. Assim, os mais íntimos desejos prevalecem sobre a moralidade e o animal vence a civilidade.
156
Coito: cilício da queda.
157
As sinuosidades do corpo: premissas do amor.
147
Amor: cobiça do corpo.
148
Amor: anelo do coito.
133
Não compete aos deuses a dádiva do gozo.
134
No ofício do amor os corpos transgridem o espírito.
22
A essência das coisas reside no âmbito do desejo. Envolta no manto de nossas vaidades, as coisas quando despidas, pouco ou nada significam.
Obs. Aforismos de minha autoria protegidos por direitos autorais.
Muito bons Hilton. Tenho minhas dúvidas quanto ao 134 - será mes o uma transgressão ao espírito? Tendo a acreditar que não. O 22 é genial. abraços!
ResponderExcluirPrimorosos!
ResponderExcluirabraços
Estimada Mai, obrigado e seja bem vinda! Sua presença aqui é uma honra! Volte sempre! Um abraço!
ResponderExcluirAmiga Nydia, o bom das máximas é isso: proporcionar reflexão! Uma reflexão sempre aberta a novas significações. Um abraço!
ResponderExcluirtendo a pensar que sim o desejo reside aí nas coisas - mas a coisa despida tende a ser o mesmo que a coisa vestida - mas enfim depende do ponto de vista. bjo
ResponderExcluirLuiza, perspectivas múltiplas... Fico feliz em ver meus aforismos proporcionando reflexão. Se isso não acontece, é falho...Um grande abraço!
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