LUA LACRIMOSA
Não chores, lacrimosa e nívea Lua!
Se algo que falei agora te magoa,
Perdoa-me por vil lágrima tua
Que em ti desliza e em mim, na alma, ressoa!
Não chores, não destruas a beleza!
Por minha causa, por causa do amor
Eu não quis te causar nenhuma dor
Sabes que te amo, Musa da Pureza!
Mas, mesmo sendo à noite, a sinfonia,
Ficarias mais linda sendo rosa...
Ficarias mais linda sendo estrela...
Tu, se me amares, pálida e tão bela,
Deixarás de ser lua lacrimosa,
E serás o Sol, luz, fonte do dia!
PULCRA
Como é suntuosa e pulcra a nossa lua!
Baila loucamente sem medo ou vertigem.
Na piscina, a bela deusa dança nua
E conserva o rosto de pálida virgem.
Se em nós arde a mácula por carne tua,
Em ti brilha a linda pureza de origem.
Os tons cor de rosa da pele tão crua
De bruno pecado e veneno nos tingem...
Congratulações a ti, grã soberana!
Permaneces pura, suprema flor casta,
Querida tu és pela legião vasta!
Mas como é prudente a deusa pulcra e pura,
Ela a rejeitar chega toda aventura,
Eu só te desejo lívida, Diana!
O LÍRIO DA GUERRA
Não chores, lacrimosa e nívea Lua!
Se algo que falei agora te magoa,
Perdoa-me por vil lágrima tua
Que em ti desliza e em mim, na alma, ressoa!
Não chores, não destruas a beleza!
Por minha causa, por causa do amor
Eu não quis te causar nenhuma dor
Sabes que te amo, Musa da Pureza!
Mas, mesmo sendo à noite, a sinfonia,
Ficarias mais linda sendo rosa...
Ficarias mais linda sendo estrela...
Tu, se me amares, pálida e tão bela,
Deixarás de ser lua lacrimosa,
E serás o Sol, luz, fonte do dia!
PULCRA
Como é suntuosa e pulcra a nossa lua!
Baila loucamente sem medo ou vertigem.
Na piscina, a bela deusa dança nua
E conserva o rosto de pálida virgem.
Se em nós arde a mácula por carne tua,
Em ti brilha a linda pureza de origem.
Os tons cor de rosa da pele tão crua
De bruno pecado e veneno nos tingem...
Congratulações a ti, grã soberana!
Permaneces pura, suprema flor casta,
Querida tu és pela legião vasta!
Mas como é prudente a deusa pulcra e pura,
Ela a rejeitar chega toda aventura,
Eu só te desejo lívida, Diana!
O LÍRIO DA GUERRA
Em agradecimento...
Por igrejas, bosques e rotas da França,
Desfilava o lírio da guerra, a guerreira
Que lutou e morreu por uma nação inteira,
Que no Cristo teve tanta fé e esperança!
A vida que tem também faces ferozes
Revelou-te a palma do santo martírio.
Aclamada sê, ó luminoso círio!
Aclamadas sejam aquelas mil vozes!
Para as bandeirantes, bela intercessora
Junto a Cristo, a quem tiveste mui fervor.
Para nós, cristãos, honrável professora!
Flamejante vítima da Inquisição,
Morreste sem medo, por adoração.
Porque não tem medo quem crê no Senhor!
Por igrejas, bosques e rotas da França,
Desfilava o lírio da guerra, a guerreira
Que lutou e morreu por uma nação inteira,
Que no Cristo teve tanta fé e esperança!
A vida que tem também faces ferozes
Revelou-te a palma do santo martírio.
Aclamada sê, ó luminoso círio!
Aclamadas sejam aquelas mil vozes!
Para as bandeirantes, bela intercessora
Junto a Cristo, a quem tiveste mui fervor.
Para nós, cristãos, honrável professora!
Flamejante vítima da Inquisição,
Morreste sem medo, por adoração.
Porque não tem medo quem crê no Senhor!
Que belos poemas, Rommel!
ResponderExcluirPhilippe Gebara
Prezado Phillipe, seja bem vindo ao Poesia Diversa! Que sua presença seja constante! Um abraço!
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