O EREMITA
Um vulto que caminha no deserto,
E flutuando vai por sobre a areia,
E o vento forte sua tez golpeia,
Não há ninguém e nada há por perto...
*
Assim se vai ao léu, sem rumo certo,
Em nada mais se ancora ou se esteia,
Não sofre, nem deseja, nada anseia,
Segue sozinho e com destino incerto...
*
Longe se vai, fugindo do tumulto,
Nada mais quer e nada mais almeja,
Flutua no silêncio que lhe apraz!
*
E nada é além de um nobre vulto,
Etéreo vulto que sozinho andeja
Levando dentro em si a luz, a paz...
Um vulto que caminha no deserto,
E flutuando vai por sobre a areia,
E o vento forte sua tez golpeia,
Não há ninguém e nada há por perto...
*
Assim se vai ao léu, sem rumo certo,
Em nada mais se ancora ou se esteia,
Não sofre, nem deseja, nada anseia,
Segue sozinho e com destino incerto...
*
Longe se vai, fugindo do tumulto,
Nada mais quer e nada mais almeja,
Flutua no silêncio que lhe apraz!
*
E nada é além de um nobre vulto,
Etéreo vulto que sozinho andeja
Levando dentro em si a luz, a paz...
Um texto bonito, reflexivo e bem lançado.
ResponderExcluirGostei de conhecer seu blog.
Mais ainda quando vejo que você gosta e aborda o jazz.
Parabéns, Edir.
Carinho,
Jorge
Prezado Jorge, muito me honra sua visita em meu espaço literário. Que ela seja constante! Amo o jazz e a poesia. Se for um estudioso desse estilo musical e tiver artigos sobre o assunto envie-os que terei o maior prazer em publicá-los no Poesia Diversa. Um grande abraço!
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