AURORA DAS CALAMIDADES
Sob o desamparo da infâmia corpos destituídos de significação. Jazigo de invioláveis estigmas, deserto de Ezequiel. Em tuas mãos o fel de traições remissíveis. Em teu pranto a exasperação das rosas calcinadas. Grande é o amor e sua renúncia. Híbrido fulgor de sonhos esvanecidos. Grande é o amor e sua desolação. Estandarte de inermes recusas. Como um olhar que cicatriza recordações. Aurora das calamidades.
Sob o desamparo da infâmia corpos destituídos de significação. Jazigo de invioláveis estigmas, deserto de Ezequiel. Em tuas mãos o fel de traições remissíveis. Em teu pranto a exasperação das rosas calcinadas. Grande é o amor e sua renúncia. Híbrido fulgor de sonhos esvanecidos. Grande é o amor e sua desolação. Estandarte de inermes recusas. Como um olhar que cicatriza recordações. Aurora das calamidades.
Grande é o amor e grande este poema, Hilton. Obra prima, eu diria. Belíssimo! Abraço.
ResponderExcluirNota: "deserto de Ezequiel": refere-se ao texto bíblico do profeta Ezequiel sobre o vale dos ossos secos. Uma bela e dramática passagem das Escrituras onde se manifesta o poder de Deus e a miséria humana. Vale a pena ler!
ResponderExcluirFicou maravilhoso o poema, não faça mais retoques hein!
ResponderExcluirBeijos
Luiza, agora é definitivo. Obrigado pela leitura e presença no Poesia Diversa. Um abraço!
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