SOMBRA ERRANTE
Há uma sombra que na noite vaga
Por entre os véus de estrelas, suas redes,
Distante deste mundo, como vedes,
Cumprindo sempre a sua triste saga!
Por entre os astros erra noite e dia,
Sem ter consigo a paz que tanto busca,
O parco brilho seu, a lua ofusca...
Não traz consigo lume, nem alegria!!
E sombra é de quem um dia eu fui,
Não tem, d’outrora, suas mil pujanças...
Andeja triste pelo espaço, só!
Na escura noite sempre se dilui,
Não sobra dela nem sequer nuanças,
Na noite escura se resume a pó!
É o soneto dela que eu mais gosto embora tenha lido poucos. Ela tem tb coroas de soneto!
ResponderExcluirUma obra prima!
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