sábado, 28 de agosto de 2010

POEMA

(Edward Hopper)
PROMESSAS


Aquelas promessas não serão cumpridas.
Mas farão parte de tua coleção de esperas.
Aquelas promessas nunca se realizarão.
Mas constituirão o alento necessário
para que possas continuar a viver.

Serás para sempre um resto aniquilado
de esperanças

que se ergue em amor restituído.

7 comentários:

  1. Teus poemas têm sempre um força imensa, Hilton, no entanto, o tom é sempre tão sereno. Gosto muito deste tom na poesia. Digo isto sempre ao Lalo Arias e à Adelaide Amorin: busco este tom que impõem aos poemas. Queria este rítmo nos meus - que soam dramáticos demais. Quem sabe um dia meus versos "serenizem"... :) abraço!

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  2. Muito interessante. Sinto uma grande afinidade com este espaço e com os temas que você menciona.
    Um abraço.

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  3. Livia, sua presença é uma satisfação! Fico feliz em proporcionar um espaço litarário de qualidade na internet. leitores como você são alento para a continuidade do Poesia Diversa. Um grande abraço de gratidão!

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  4. Nydia, obrigado pela leitura atenta de meus poemas. Penso que a questão da dimensão singular de todo poeta se liga a sua subjetividade... Assim o fato único de cada poema... Um grande abraço de gratidão!

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  5. Essa serenidade que nasce de uma dimensão muitas vezes dramática, talvez seja influencia de minhas leituras dos filósofos estóicos: Sêneca, Epicteto, Marco Aurélio... E de muitos moralistas cristãos como Santo Afonso de Ligório, São Francisco de Sales... Obrigado Nydia!

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  6. Hilton, amei tudo e tb este quadro. Eu adoro este quadro.

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  7. Estimado Rommel, obrigado pela leitura de meu poema! Gosto muito das pinturas de Hopper. Conheci esse grande pintor (e sua témática da solidão) atrávés do poeta Donizete Galvão. Um abraço!

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