NO ENTORNO
“O homem é um ser para a morte”
Martin Heidegger
No entorno havia pensamentos.
Nada que se diga terá serventia
quando grudado no casco dos cavalos de ferro.
Espertas são as samambaias
que sobrevivem na eflorescência das pedras
(aproveitam a verticalidade dos muros
onde não pisam os homens).
Ocupemo-nos da fuligem...
Enquanto tivermos pulmões para
soprar as pétalas
exerceremos o ofício temerário de
celebrar a vida.
No entorno existe uma
carência desesperada de gestos.
Do livro Rascunhos do absurdo
“O homem é um ser para a morte”
Martin Heidegger
No entorno havia pensamentos.
Nada que se diga terá serventia
quando grudado no casco dos cavalos de ferro.
Espertas são as samambaias
que sobrevivem na eflorescência das pedras
(aproveitam a verticalidade dos muros
onde não pisam os homens).
Ocupemo-nos da fuligem...
Enquanto tivermos pulmões para
soprar as pétalas
exerceremos o ofício temerário de
celebrar a vida.
No entorno existe uma
carência desesperada de gestos.
Do livro Rascunhos do absurdo
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