ENTRE DOIS AMORES
Então eu me vi numa encruzilhada,
e foi mesmo ali que eu perdi a noção,
pois se eu perguntasse, nem sim e nem não,
por meu coração a resposta era dada.
Eu nunca senti estar tão vacilante,
fugi do dever de escolher, ponderar:
escolhendo um lado, eu sentia pesar;
escolhendo o outro, uma dor lancinante.
Mas era preciso, afinal resolver
com qual eu queria ficar, era um fato,
pois toda uma vida, eu iria viver
a me lamentar, desprezando o meu ato...
Então desisti:- "Não vou mais escolher,
vou levar os dois: essa bolsa e o sapato."
Então eu me vi numa encruzilhada,
e foi mesmo ali que eu perdi a noção,
pois se eu perguntasse, nem sim e nem não,
por meu coração a resposta era dada.
Eu nunca senti estar tão vacilante,
fugi do dever de escolher, ponderar:
escolhendo um lado, eu sentia pesar;
escolhendo o outro, uma dor lancinante.
Mas era preciso, afinal resolver
com qual eu queria ficar, era um fato,
pois toda uma vida, eu iria viver
a me lamentar, desprezando o meu ato...
Então desisti:- "Não vou mais escolher,
vou levar os dois: essa bolsa e o sapato."
Qd eu li este soneto fiquei a madrugada toda sem dormir só pensando nele. Tem até vídeo meu declamando na internet, com a bolsa e o sapato de verdade!!!
ResponderExcluirEla é de Campinas
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