CHORO DE VAGAS
Não é de águas apenas e de ventos,
No rude som, formada a voz do Oceano.
Em seu clamor – ouço um clamor humano;
Em seu lamento – todos os lamentos.
São de náufragos mil estes acentos,
Estes gemidos, este aiar insano;
Agarrados a um mastro, ou tábua, ou pano,
Vejo-os varridos de tufões violentos;
Vejo-os na escuridão da noite, aflitos,
Bracejando, ou já mortos e debruços,
Largados das marés, em ermas plagas…
Ah! que são deles estes surdos gritos,
Este rumor de preces e soluços
E o choro de saudades destas vagas!
Amigo, hoje mesmo estava lendo alguns poemas de Alberto de Oliveira, por isso para mim foi uma surpresa ler esse belo poema no seu blog.
ResponderExcluirUm abraço.
Jefferson
Estimado Jefferson, tenho apreciado muito os parnasianos, sobretudo Raimundo Correia. Penso que hoje se torna eviente a injustiça que se fez em relação a esses grandes poetas Alberto, Bilac... por parte do modernismo. É preciso uma revisão dessas poetas. Eles são verdadeiros mestres da linguagem poética! Um grande abraço.
ResponderExcluirpoesiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirÉ isso aii
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