Pérolas
O céu também é madrepérola.
No seio cálido da aurora,
as minhas mãos são duas conchas,
onde deslizam tuas pérolas.
São duas pérolas douradas,
brilhando assim, tranqüilas, claras.
Em meio às luzes desse bálsamo,
e o céu da boca à flor da pele,
levo nas mãos teu coração.
Ao florir das primeiras horas,
teu seio é cálido na aurora.
O poema também é madrepérola. Lindíssimo, Hilton. Abraços.
ResponderExcluirGosto muito da poesia do Bernardo. Ele é realmente um grande poeta. Não sei como ainda não lançou um livro de estréia. Um grande abraço e esteja sempre presente!
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