Tem nome de águas soltas, o prisioneiro.
Saúdo-lhe o pêlo, roda infinita,
exímio horizonte,
que chega a parar o próprio sangue.
Vida de animal,
penso alto, na ida e no regresso,
nos dias riscados num calendário ilusório.
E oiço um alambique de cobre,refinando o espaço,
filtrando o tempo das magnólias por abrir,
e arranho os pensamentos, numa coleira invisível,
no alívio revoltante de não ser cão,
mas de parecê-lo.
O Tejo realmente é um belo rio e Portugal é meu avôzinho. Belo poema.As vezes que estive em Lisboa (2008 e 2009) fui vê-lo e foquei extasiado.Abraços.
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