DOR
Mataram as minhas borboletas azuis.
SOLIDÃO
Sou um fruto esquecido
Mataram as minhas borboletas azuis.
SOLIDÃO
Sou um fruto esquecido
numa árvore morta.
RESÍDUO
Tenho apenas um punhado de areia em minhas mãos.
Tenho apenas um punhado de areia em minhas mãos.
Mas o mar ainda canta em meus ouvidos.
MEMENTO
Desde o dia em que nascemos
o espelho nos vê como terra.
GREGUERIA
Leve-me flores quando o meu relógio morrer.
PERFÍDIA
Abriguei a rosa no meu peito.
Em troca ela me deu a dor.
A ROSA
Por ela choraram
os olhos do céu.
RÉQUIEM
Arranquem meus olhos.
A flor está morta.
DECISÃO
Entre morrer e não morrer
Escolhi as palavras.
Hilton, é um grande prazer ter meus textos publicados no seu belo blog. Muito obrigada.
ResponderExcluirDesculpe-me por não ter comentado antes, eu estava viajando e era muito difícil o acesso à Internet.
bjs
Sônia, seus belos aforismos poéticos são de grande intensidade lírica e reflexiva... eu que agradeço!
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