terça-feira, 16 de março de 2010

UM POEMA DE LARA BARROS

(Renoir)



INCÓLUMES PASSOS

Era uma manhã de domingo ensolarado, pela janela avistavam-se pombos e periquitos alçando vôos longínquos, com os pés ainda nus, correndo por entre passos alvoroçados, nada lineares, seus pés foram atingidos de forma súbita, por um furo de uma flerpa bendita que lhe trouxe a reflexão da necessidade de caminhar com mansidão.

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