NOTURNO Nº 1
O vento se abate irascível
contra o velho alpendre
e macera as vértebras
da solidão.
Encolhido no lado direito
da casa o jardim
esconde flores suicidas
nas sombras dos canteiros
e a noite invade
( resoluta) os latifúndios
da madrugada,
lá fora uma chuva miúda
irrompe os degraus
do silêncio e irriga
a lavoura do tempo.
contra o velho alpendre
e macera as vértebras
da solidão.
Encolhido no lado direito
da casa o jardim
esconde flores suicidas
nas sombras dos canteiros
e a noite invade
( resoluta) os latifúndios
da madrugada,
lá fora uma chuva miúda
irrompe os degraus
do silêncio e irriga
a lavoura do tempo.
Lindos, estes "noturnos" de Júlio. Gostei muito do conjunto imagens/poemas. Abraço.
ResponderExcluirLindo poema!!!
ResponderExcluirUm grande abraço!
Nydia, o que de melhor aconteceu no ano passado foi conhecer sua poesia e a poesia do Julio, além da prosa poética da Lara Barros e do poeta Bernardo Linhares. Prezado Ítalo, seja bem vindo ao Poesia Diversa! Sua presença é uma honra! Um grande abraço!
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