NOTURNO Nº 2
A tua luzidia e distante efígie
habita a morna tessitura
dos meus olhos sonâmbulos
e povoa de cio meus instintos
eróticos.
Entre nós dois existe (fixo)
um alpendre de memória
( confissões de segredos e
pecados)
que nos conduz por marés
e auroras inconclusas.
A textura das palavras
descem os degraus do vento
e se transforma em espumas
cozidas pela forja do tempo,
enquanto a caligrafia do silêncio
esconde os remorsos da noite
e o sal das horas
flamba os grãos da espera.
habita a morna tessitura
dos meus olhos sonâmbulos
e povoa de cio meus instintos
eróticos.
Entre nós dois existe (fixo)
um alpendre de memória
( confissões de segredos e
pecados)
que nos conduz por marés
e auroras inconclusas.
A textura das palavras
descem os degraus do vento
e se transforma em espumas
cozidas pela forja do tempo,
enquanto a caligrafia do silêncio
esconde os remorsos da noite
e o sal das horas
flamba os grãos da espera.
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