(Joan Ponç)
.o canto do demônio.
solto
pelo vento, enquanto o tempo perene
versa
terror contundente e inesquecível.
solte-me,
solte-me no meio deste turbilhão,
enquanto
tento amar lêvedo e prudente.
tudo
que desejava era você contando-me
sobre
as estrelas no coração do oceano,
suas
noites e peixes trazidos
nas
redes de pesca.
noções
de uma vida suplicada em seus olhos
sempre
tão mutáveis como as fases da lua.
somos
cinco, um dia seis.
não
tive pai, não senti amor,
apenas
queria seus braços
e
ouvir seu coração batendo bem perto
ao meu – ao meu – ao meu.
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