AMOR E VIDA
Esconde-me a alma, no íntimo, oprimida,
Este amor infeliz, como se fora
Um crime aos olhos dessa, que ela adora,
Dessa, que crendo-o, crera-se ofendida.
A crua e rija lâmina homicida
Do seu desdém vara-me o peito; embora,
Que o amor que cresce nele, e nele mora,
Só findará quando findar-me a vida!
Ó meu amor! como num mar profundo,
Achaste em mim teu álgido, teu fundo,
Teu derradeiro, teu feral abrigo!
E qual do rei de Tule a taça de ouro,
Ó meu sacro, ó meu único tesouro!
Ó meu amor! tu morrerás comigo!
vou comentar aqui, mas esclareço que gosto muito deste blog inteiro. Estou me organizando para ter tempo de ler os textos e curtir as fotos com a calma que eles merecem.
ResponderExcluirUm abraço, meu caro.
Lívia, fico muito feliz em saber que meu blog tem proporcionado momentos de cultura para pessoas como você. Obrigado por ser minha leitora! Um grande abraço!
ResponderExcluir