Romanesca
Oh!Amado dos mantos em negrumes espectrais!
Dedilho-te em evanescentes filigranas auspiciosas.
Lassidão absorta a tua... Evoco Posseidon nos abissais,
Rogando-lhe tua anátema destas hordas prestigiosas!
Numa abóbada celeste guarnecida de meus fadários
Esquadrinho-te como pulcra figura do bem fantasmal
Não nego amar-te... Pouco de ti apreendo nos hinários
De meu lied conspícuo, entoado a ti no cortejo sepulcral
Nulo ósculo, inexistente amplexo... Somente falácias.
Eternal viuvez de um femíneo íntimo deslumbrado!
Eu: Romântica nas expectativas, dolente nas tuas inércias!
Cavaleiro das plangentes azinhagas, tu és desalmado!
Tombo no vácuo noturno... E o plenilúnio tão denso
Vocifera toda crucificação no feminil cerne sacrificado
Altivo cavalariano, declina do negro corcel e propenso
Oblata amor a esta dama detentora de imo extasiado!
'Post útil para acordar as pessoas que submergem no entulho emocional.'
ResponderExcluirLindo seu blog, parabéns!
Prezada Giardia, obrigado pela visita e pelas palavras. Que sua presença seja constante! Um abraço.
ResponderExcluirObrigada pela publicação do meu poema!Denise
ResponderExcluirPrezada Denise, sua poesia honra meu blog!
ResponderExcluirApesar de ocupado, estou voltando aos poucos. Em breve, fotos do sarau q estive em Paranapiacaba
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