DISPERSA
Costumo acender as luzes, mas às vezes, admiro o escuro, quieto, oculto, aguçando os meus tímpanos a ouvir os ruídos mais sutis. Apago as luzes, e logo sinto falta do brilho, do óbvio, das cores que despertam os meus olhos. E meia luz? Eu imagino a dois, e logo a um só, juntos, envolvidos, e à uma luz branda, expostos. Na penumbra, os olhos se fecham, as mãos se encontram, e a luz mecânica, torna-se figurante deste cenário coberto por lençóis de volúpia.
NADA SOLENE ...
No bolero branco franzido, cordões prateados penduravam-se por entre feixes. A cada cumprimento alargavam-se as relações e os embrulhos descobertos por suas mãos céleres, davam lugar a essência deles, de forma que os engodos eram frequentes e não raramente tamanha surpresa.
Costumo acender as luzes, mas às vezes, admiro o escuro, quieto, oculto, aguçando os meus tímpanos a ouvir os ruídos mais sutis. Apago as luzes, e logo sinto falta do brilho, do óbvio, das cores que despertam os meus olhos. E meia luz? Eu imagino a dois, e logo a um só, juntos, envolvidos, e à uma luz branda, expostos. Na penumbra, os olhos se fecham, as mãos se encontram, e a luz mecânica, torna-se figurante deste cenário coberto por lençóis de volúpia.
NADA SOLENE ...
No bolero branco franzido, cordões prateados penduravam-se por entre feixes. A cada cumprimento alargavam-se as relações e os embrulhos descobertos por suas mãos céleres, davam lugar a essência deles, de forma que os engodos eram frequentes e não raramente tamanha surpresa.
Nos olhos a alegria constante, nos lábios a certeza do sucesso e no coração, as batidas firmes e conexas.
A recepção era calorosa, embutida em abraços e beijos, no ritmo do partido alto que se alcançava logo na chegada, onde os pés riscavam o chão, e as mãos batiam nas bordas das mesinhas de madeira rústica.
Uma estrela, que brilha onde quer que chegue, não deixa rastros e sim lembranças inesquecíveis...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdorei Larinha,
ResponderExcluirsua prosa esta show continue sempre assim!!!
Xerao
Lindissima....ópera é só para quem tem bons ouvidos.....uns detestam outros ignoram...mas há quem diga que todos nós somos ópera...loucos por gritos....afinados.....e solenes.
ResponderExcluirAmei...você é tudo o que há de melhor....
bjus Mafa.
Jovem e madura,uma jóia para poucos..
ResponderExcluirParabéns nesta caminhada!
Carla Feitosa.
Hilton,obrigada pela generosa postagem.
ResponderExcluirA sua página,
é uma casa ampla,com hóspedes distintos,
em cada recinto,um poeta moço,extravagante
ou sucinto.
Um gigante abraço,
Lara Barros
www.prolegomenosdelara.blogspot.com
As palavras são espelho da alma.
ResponderExcluirComo és linda...escreves com a alma, e assim por isso só, tudo se explica.
Belo tudo o que escreves.
Te amo desde muito antes.
Mafa
Lara, obrigado pelas palavras! É uma satisfação publicar sua bela prosa poética. Aproveito para agradecer todos que estiveram presentes nesse espação de divulgação da poesia brasileira em sua diversidade. Um abraço fraterno a todos!
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