sábado, 10 de março de 2012

POEMA


(Turner)


NO ÚLTIMO JULGAMENTO

Somente o amor e suas consolações. A minúcia das horas e o amparo dos dias. Em cada gesto um tributo ao tempo. Mãos que se unem em presença vivida. Lívido e incólume, o olhar sobre o definitivo. As insinuações de outrora rememoradas em resignação, os equívocos destituídos de significação. No último julgamento não se prescinde da culpa.  Uma rosa fenece sobre o estio. Para a consumação de todas as esperanças.


2 comentários:

  1. Hilton, vim agradecer a visita e comentários ao Longitudes. Passei um bom tempo postando poemas antigos e releituras. Exatamente estes 3 poemas que comentou são novíssimos. Percebo também uma mudança neles. Uma nova fase talvez, uma necessidade de dizer mais... Fico muito feliz que tenha gostado. A tua poesia também me encanta e emociona. Passa uma maturidade rara nos poetas hoje. Por isso, muito importante pra mim te ouvir. Gratíssima, abraços, Nydia

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  2. Grato, Hilton, pela sua visita. Estou lhe devendo as informações sobre os livros feitos em casa (ando bastante atrapalhado em relação ao tempo); prometo logo, logo, encaminhar as respostas. Mandarei, também, os poemas. Abraços, Pedro.

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