(Ismael Nery)
SONHO
Sonharemos no sono da morte?
ENIGMA
Difícil é aprender o silêncio da pedra.
CASA VELHA
Quantas coisas viram tuas janelas
e os olhos que nelas se debruçavam.
Olhos que viam o dia nascendo e a névoa
como uma coberta sobre a serra,
viam as flores dançando lá fora,
viam a noite, a lua convidando a amar.
Esses olhos e tuas janelas
se fecharam para sempre.
Hoje, apenas os fantasmas te habitam.
APRENDIZADO
Não te espante o meu silêncio:
estou aprendendo a morrer.
PRECE
Devolva-me, Senhor, as palavras.
Talvez eu as compreenda e me salve.
LABIRINTO
A noite é um labirinto de pedras.
As palavras se quebram em minha boca.
Um grito, dentro do peito.
Recolho-me no umbigo da dor
mastigando o pão da morte.
A noite é um labirinto de pedras.
As palavras se quebram em minha boca.
Um grito, dentro do peito.
Recolho-me no umbigo da dor
mastigando o pão da morte.
SONHO
Sonharemos no sono da morte?
ENIGMA
Difícil é aprender o silêncio da pedra.
CASA VELHA
Quantas coisas viram tuas janelas
e os olhos que nelas se debruçavam.
Olhos que viam o dia nascendo e a névoa
como uma coberta sobre a serra,
viam as flores dançando lá fora,
viam a noite, a lua convidando a amar.
Esses olhos e tuas janelas
se fecharam para sempre.
Hoje, apenas os fantasmas te habitam.
APRENDIZADO
Não te espante o meu silêncio:
estou aprendendo a morrer.
PRECE
Devolva-me, Senhor, as palavras.
Talvez eu as compreenda e me salve.
Obrigada, Hilton.
ResponderExcluirÉ gratificante ver poemas meus postados novamente aqui no seu belo blog.
Desculpe-me por não ter comentado as suas postagens anteriores. Não tenho comentado mas tenho visto sempre.
Um grande abraço.
Sônia,a honra é toda do Poesia Diversa! Admiro sua escrita. Um abraço.
ResponderExcluirOlá Hilton,
ResponderExcluirtambém eu gosto muito da poesia de Sónia Brandão.Poemas de rara beleza, que vou acompanhando no blogue "O Pássaro Impossível".
Obrigada e um beijinho para si.