(Caravaggio)
Talvez o problema da morte seja para o homem o fruto de uma falsa perspectiva, o que faz desse fenômeno um dos grandes sofismas de sua existência. O único e verdadeiro problema talvez consista na própria vida. O que devemos fazer da vida que temos por viver? Poucos possuem a percepção da diferença entre existir e viver. Uma mesa, um copo, uma arma existem. O homem existe, e a partir de sua existência manifesta-se a possibilidade de viver, ou seja, a vida não é uma conseqüência direta da existência. Há um interstício entre essas duas dimensões: existir e viver. Abismo intercalado entre uma ‘coisa’ e o que denominamos ‘ vida’.
O PROBLEMA DA MORTE
Talvez o problema da morte seja para o homem o fruto de uma falsa perspectiva, o que faz desse fenômeno um dos grandes sofismas de sua existência. O único e verdadeiro problema talvez consista na própria vida. O que devemos fazer da vida que temos por viver? Poucos possuem a percepção da diferença entre existir e viver. Uma mesa, um copo, uma arma existem. O homem existe, e a partir de sua existência manifesta-se a possibilidade de viver, ou seja, a vida não é uma conseqüência direta da existência. Há um interstício entre essas duas dimensões: existir e viver. Abismo intercalado entre uma ‘coisa’ e o que denominamos ‘ vida’.
Hilton Valeriano
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