AGORA, AS COISAS SIMPLES
Agora, as coisas simples
antes cegas em nossos olhos.
E nada tocamos
mãos sobre as cordas mudas.
Se o som desperta é dele
o ouvido em flor. Mas corre o sangue
porque tudo é vivo sob as folhas mortas.
Sozinho se arma o acorde no piano
há surpresas na colheita deste ano, novos grãos na seara.
Sobre o braço em ângulo a fronte repousa
e o olhar reflete
uma flor.
(1994)
Do livro Poesia reunida. Ed. Topbooks
Agora, as coisas simples
antes cegas em nossos olhos.
E nada tocamos
mãos sobre as cordas mudas.
Se o som desperta é dele
o ouvido em flor. Mas corre o sangue
porque tudo é vivo sob as folhas mortas.
Sozinho se arma o acorde no piano
há surpresas na colheita deste ano, novos grãos na seara.
Sobre o braço em ângulo a fronte repousa
e o olhar reflete
uma flor.
(1994)
Do livro Poesia reunida. Ed. Topbooks
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